Sarah Brightman parte 2: O anjo da música

Oi gente, estou aqui com mais uma postagem da série sobre Sarah Brightman. Semana passada eu falei sobre a época em que participou de um grupo disco e chegou até a virar símbolo sexual na Europa. Hoje falarei sobre o que aconteceu depois disso.

Em 1981, após abandonar a carreira disco, Sarah Brightman fez uma audição para o papel da gatinha Jemina no então inédito musical Cats. Ela passou na audição, tornando-se parte do elenco original do que seria um dos mais conhecidos musicais do mundo e conhecendo e encantando Andrew Lloyd Webber, compositor de Cats e aquele que seria seu marido em 22 de maio de 1984. Sarah atuou no musical por pouco tempo, tendo, em 1982, estrelado a ópera infantil The Nighungale.

Durante seu casamento, Sarah Brightman seria a musa inspiradora de Lloyd Webber que compôs diversos musicais para ela, como o simpático Song & Dance, em 1984. Em 1985, estreiou a Requiem Mass, uma peça clássica dedicada às vítimas do terrorismo religioso na Irlanda. Sarah interpretou a obra ao lado de Plácido Domingo e essa foi sua introdução na música clássica. Em Requiem Mass, uma peça que se destacou chegando ao topo da lista dos mais vendidos foi Pie Jesu, na voz de Sarah Brightman e do menino Paul Miles-Kingston, o que impressionou inclusive o compositor, pois ele nunca imaginaria que uma ária lírica poderia alcançar tanto sucesso naquela época.

O auge das composições dedicadas a ela viria, porém, em 1986, quando sua voz foi usada para a criação de um dos musicais mais importantes da história, o eterno The Phantom of the Opera. Nele, o papel dedicado a Sarah seria o de Christine Daaé, uma cantora lírica que é o motivo de obsessão de um homem deformado que se esconde do mundo nos subterrâneos da Ópera de Paris. O musical, que ganhou um video clipe com Steve Harley, foi sucesso instantâneo, chegando, com o elenco original formado por Michael Crawford, Sarah Brightman e Steve Barton, na Broadway, onde a cantora é condecorada até hoje por seu trabalho na peça, tendo até sido chamada para fazer uma participação especial no aniversário de vinte e cinco anos em cartaz do musical.

Em 1988 ela sairia de The Phantom of the Opera para participar de outra obra de seu marido, Aspects of Love, que tem uma encantadora música chamada “Love Changes Everything“. Nesse mesmo ano, gravou seu primeiro CD solo, The Trees They Grow So High, um CD de músicas basicamente líricas. No ano seguinte lançaria The Songs That Got Away, uma coletânia de canções inéditas de musicais da Broadway. Em 1990, gravou  As I Came of Age, iniciando sua fase pop. Nesse mesmo ano se divorciou de forma amigável de Andrew Lloyd Webber, sendo eles amigos até hoje e com Sarah continuando a interpretar as canções dele, inclusive em 1992, quando cantou Amigos Para Siempre com o tenor José Cura na abertura das Olimpíadas de Barcelona e lançou o disco Sarah Brightman Sings the Music of Andrew Lloyd Webber, que viraria uma turnê que passou por Japão, EUA, Canadá e Inglaterra.

Próxima segunda escrevo mais. Até Lá!

Por: Lovie (para visualizar minha última postgem, clique aqui)

Veja também:

Sarah Brightman parte 1- A fofoca quente

2 Comentários

Arquivado em Por: Lovie

2 Respostas para “Sarah Brightman parte 2: O anjo da música

  1. Pingback: Sarah Brightman parte 3 – Crossing Over | newjukeboxtwopointzero

  2. Pingback: Cem posts, mil agradecimentos e os dez melhores do blog | New Juke Box 2.0

Deixe um comentário